segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Olha o Trem


A viagem pode começar quando? Pelo fim?

Os caminhos e meios vão ser traçados por cada um de nós. Sempre nos esquecemos de olhar pelo lado que desperta uma curiosidade que podemos chamar de finita, afinal de contas, ninguém quer conhecê-la de perto.

Nada mais assustador do que a morte para nos fazer pensar sobre os valores que defendemos, o tempo perdido e a maneira como levamos nossa vida. Acreditamos que são poucos aqueles que, quando estiverem ausentes, não irão querer ser lembrados com saudosismo. Este assunto pode parecer um pouco mórbido, mas está tão cercado de mitos e medos que não conseguimos vislumbrar outros pontos de vista.

Nascemos, crescemos, erramos, aprendemos, erramos novamente, evoluímos, temos muitos ou poucos amigos, histórias de amor, paixões, empregos, salários e no fim tudo se apaga em menos de um segundo?

Em um filme chamado “Depois da Vida”, num local entre o céu e a terra (Limbo), pessoas que acabaram de morrer são apresentadas aos seus guias espirituais. Durante os três dias seguintes eles auxiliam os mortos a vasculhar suas memórias em busca de um momento inesquecível de suas vidas. O momento escolhido será recriado num filme, que será uma espécie de lembrança a ser levada para sempre.

Qual seria sua lembrança?

Para onde vamos nessa viagem para encontrar este ‘paraíso’?

O Limbo foi pra Gullivera, nosso território, vimos que estas dúvidas fazem parte dessa nossa evolução,mas o trem das sete já passou.

Morrer antes ou depois não está diretamente ligado às verduras que comemos, as horas de academia ou pelas cachaças que deixamos de tomar. Preferimos acreditar em uma razão (por pior que possa ser), e por que não em um estágio de evolução?

Morrer, para quem fica não é fácil e não tem graça. Para aqueles que se vão não deixa de ser uma viagem ou mudança, aquela que tivemos medo o tempo todo, como todas aquelas outras que embrulham ou já embrulharam o nosso estômago.

A vida não se explica, se vive, e nessa vivência temos que começar a viajar.



O Gullivera assistiu: http://www.youtube.com/watch?v=DN9sr5wVkik


O Gullivera ouviu: http://www.youtube.com/watch?v=JTaim6jUio8


O Gullivera viu (Imagem do Texto/Post):

O Relógio: Medidor de tempo, o tempo que nós criamos para viver nesse mundo.

Mas qual será a hora ideal para viver? Deixamos os ponteiros por sua conta.


Pra ouvir Gullivera: http://www.myspace.com/gullivera

4 comentários:

Japanese disse...

Só pra constar, a imagem tem 3 mensagens subliminares.

2 tão bem na cara.

Marii* disse...

A hora ideal pra viver é agora, tem q ser agora!

3? Sério? Num vo consegui dormi ;/
Mas nem o Wally eu consigo acha....

Victor Potasso disse...

idéia genial;

Anônimo disse...

"A viagem pode começar quando? Pelo fim?"

E quem saberá dizer... Se este relógio não tem ponteiros???

Atemporal seja ela!!! Sem ponteiros, sem relógio, sem tempo...