segunda-feira, 31 de agosto de 2009


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O Certo e o Errado

Entre todos os paradigmas criados pelo homem, decidir entre o que é certo e o que é errado talvez seja o assunto que mais gere discussões em qualquer tipo de grupo social. É correto um médico indicar eutanásia para um paciente terminal ou é melhor mantê-lo vivo? É correto um advogado defender um assassino ou todos merecem defesa? É errado fazer aborto ou é certo acreditar nas palavras do padre? Mentir as vezes vale a pena ou é melhor ser sincero seja qual for o problema? É certo não se prender ou correto ficar só? Para cada pergunta, para cada pessoa, existirá uma resposta diferente, um novo ponto de vista, é claro que alguns serão parecidos, até iguais, mas isso é como a impressão digital, por mais parecida que possa ser, cada um tem a sua.

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Para ouvir Gullivera:
http://www.myspace.com/gullivera

domingo, 16 de agosto de 2009

A lua

A existência, assunto sempre levado em discussão por nos, Gulliverianos, envolve também a nossa arte, nossas músicas e sempre questiona as melhores alternativas para usar da vida.

Como todo clichê foi escrita de forma inusitada, brincamos dizendo que foi a captação de energias de momentos abstratos, e toda a letra traduz de forma subliminar a maneira que encaramos os obstáculos do dia-a-dia.

A Maré, como no mar, é uma alusão a vida, oscilando em todo momento, as vezes alta, as vezes baixa, mas sempre gerida pela Lua, que controla seu fluxo.

Encontrando a ‘nossa Lua’, (nosso ponto de equilíbrio) faremos o ‘sobe e desce’ da água ser equilibrado, parando a inconstância entre o bom e o ruim.

Se para existir sombra temos que ter luz, para um momento bom temos que ter vivido um momento ruim e assim prosseguirmos para que sempre haja um amanhã, como todo clichê.


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Como todo Clichê


Sabendo o que quero dentro dessa maré

Encontro a lua certa para que enfim

O sobe e desce da água

Escorrido no meu peito

Pare e finalmente não transborde

Pois no derrame a sede foi cessada

Como todos os opostos

O nada de tudo sempre existe

E nessa existência dormimos

Pra que enfim haja um amanhã




O Gullivera contou com Fabio Lima na produção do Video Clipe Como todo Clichê.
Agradecemos o trabalho e a dedicação.


Para ouvir Gullivera:

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Olha o Trem


A viagem pode começar quando? Pelo fim?

Os caminhos e meios vão ser traçados por cada um de nós. Sempre nos esquecemos de olhar pelo lado que desperta uma curiosidade que podemos chamar de finita, afinal de contas, ninguém quer conhecê-la de perto.

Nada mais assustador do que a morte para nos fazer pensar sobre os valores que defendemos, o tempo perdido e a maneira como levamos nossa vida. Acreditamos que são poucos aqueles que, quando estiverem ausentes, não irão querer ser lembrados com saudosismo. Este assunto pode parecer um pouco mórbido, mas está tão cercado de mitos e medos que não conseguimos vislumbrar outros pontos de vista.

Nascemos, crescemos, erramos, aprendemos, erramos novamente, evoluímos, temos muitos ou poucos amigos, histórias de amor, paixões, empregos, salários e no fim tudo se apaga em menos de um segundo?

Em um filme chamado “Depois da Vida”, num local entre o céu e a terra (Limbo), pessoas que acabaram de morrer são apresentadas aos seus guias espirituais. Durante os três dias seguintes eles auxiliam os mortos a vasculhar suas memórias em busca de um momento inesquecível de suas vidas. O momento escolhido será recriado num filme, que será uma espécie de lembrança a ser levada para sempre.

Qual seria sua lembrança?

Para onde vamos nessa viagem para encontrar este ‘paraíso’?

O Limbo foi pra Gullivera, nosso território, vimos que estas dúvidas fazem parte dessa nossa evolução,mas o trem das sete já passou.

Morrer antes ou depois não está diretamente ligado às verduras que comemos, as horas de academia ou pelas cachaças que deixamos de tomar. Preferimos acreditar em uma razão (por pior que possa ser), e por que não em um estágio de evolução?

Morrer, para quem fica não é fácil e não tem graça. Para aqueles que se vão não deixa de ser uma viagem ou mudança, aquela que tivemos medo o tempo todo, como todas aquelas outras que embrulham ou já embrulharam o nosso estômago.

A vida não se explica, se vive, e nessa vivência temos que começar a viajar.



O Gullivera assistiu: http://www.youtube.com/watch?v=DN9sr5wVkik


O Gullivera ouviu: http://www.youtube.com/watch?v=JTaim6jUio8


O Gullivera viu (Imagem do Texto/Post):

O Relógio: Medidor de tempo, o tempo que nós criamos para viver nesse mundo.

Mas qual será a hora ideal para viver? Deixamos os ponteiros por sua conta.


Pra ouvir Gullivera: http://www.myspace.com/gullivera

domingo, 2 de agosto de 2009


É fato, o novo causa medo.

Que feche está página (crtl+w) aquele que jamais sentiu o estômago em prantos diante de um novo emprego, uma simples apresentação ou até um novo amor. Mudar a rotina que nos é imposta e até nos faz mal, muitas vezes traz constrangimentos que encobrem as energias positivas por trás do acontecido.

São poucos aqueles capazes de expor suas reais necessidades de mudança, a grande maioria cede a pressão daquilo que é mais comum a todos, aquilo considerado mais aceitável diante da sociedade atual. Mais uma vez é fato, vivemos de forma coletiva, mas nunca estivemos tão solitários e sem perspectivas de buscar aquela mudança que realmente interessa a cada um de nós, aquele chute no marasmo (ou na bunda do seu chefe) que não necessariamente vai te trazer fama e dinheiro. Mas quem está falando disso? Estamos falando de realização pessoal!

Desse mal sofremos também, desde o início (e com isso lá se vão quase 10 anos), a bandeira que carregávamos com orgulho refletia exatamente nossa musicalidade e estado de espírito. Passamos por momentos de libertação interna, desde a época em que tudo era alegria e novos conceitos se apresentavam a nossa frente (Ozgarmos), passando pelo momento em que um mundo ‘fast-food’, onde perguntas e respostas condicionadas nos levavam a uma direção comum (Limboo) até a hora em que a decisão de tomar a pílula vermelha e abdicar do caminho fácil e já imposto por aqueles que se dizem conhecedores do assunto chegou. A evolução sonora, psicológica, visual e estrutural exigiu uma mudança, até a formação mudou, uma nova velha formação, mas aconteceu.

Tudo e todos estão sujeitos e são obrigados, sob o risco de extinção, a rever seus conceitos. Mudar é evoluir, e a mudança é de cabeça para cabeça, afinal de contas até mesmo à interpretação do meu mundo pode depender do seu. A viagem é longa e a Ilha de Lilliput, nosso primeiro destino, não aceita qualquer um, entrar lá depende, única e exclusivamente, de evolução.

Reservas para próxima viagem com partida em 9 de agosto, deixe seu comentário


http://www.myspace.com/gullivera


Gulliver na Wikipédia:

http://pt.wikipedia.org/wiki/As_Viagens_de_Gulliver


Livro as Viagens de Gulliver:

http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/eb000001.pdf